segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Caminhoneiro

Um caminhoneiro gaúcho não aceitava a Palavra de Deus e era um feroz perseguidor dos crentes. Em sua rua , próximo a sua casa havia uma Igreja e todas as vezes que passava na frente com seu caminhão, buzinava incessantemente atrapalhando o culto. Nos dias de chuvas, gostava de sair com o caminhão ás 07 e ás 9 horas da noite, quando os irmãos iam ou vinham da igreja; fazia questão de passar nas poças d’água, dando um banho de lama nos fiéis. Difamava as irmãs em sua reputação e consequentemente seus maridos. Jurava por seus santos jamais pisar em uma igreja evangélica e debochava depravadamente da saudação “A Paz do Senhor”.
Um dia recebeu a incumbência de transportar um carregamento de maquinas agrícolas avaliadas em mais de um milhão de reais. Feito o carregamento em Curitiba partiu para o destino, contente, pois ia ganhar um bom dinheiro e quitar algumas prestações atrasada s do seu caminhão que era novo. Na beira da rodovia, uma moça bonita lhe pede carona. Ele para, porque além de beber, fumar, roubar, enganar, era um adúltero contumaz, traindo a pobre esposa que ficava em casa. A moça entra em sua cabine e propõe um encontro amoroso por tantos reais. Ele aceita e ela indica um ponto na beira da rodovia, propicio para a prática do pecado. O sorriso da moça e sua luxúria exacerbada o deixam cego. Quando chegam ao tal lugar, saem do mato cinco homens armados que o rendem. Roubam-lhe o caminhão, a carga valiosa, os valores que carregava consigo e o jogam no porta malas de um carro. Depois de rodar algumas horas, entram em uma estrada de terra deserta. Tiram-no do porta malas e entram na mata fechada. Depois de andar alguns quilômetros, fazem o tirar a roupa e o amarram a uma arvore, dizendo:
- Não vamos matá-lo, mas nenhum dos que a gente já amarrou por esse Brasil afora, ficou vivo para contar a história. Pode gritar a vontade. Quem sabe Deus te ouça! E foram embora. Depois de alguns minutos, o caminhoneiro começou a gritar por socorro. Gritou como louco. Gritou por várias e várias horas. Gritou pelos santos de sua devoção. Fez promessas e mais promessas. E nada aconteceu. Sua voz ficou rouca. Anoiteceu. Pernilongos e formigas vinham pica-lo e ele se debatia para se livrar dos insetos. Frio, fome, sede faziam-no ter alucinações. Foi uma noite horrenda. Amanheceu e ele voltou a gritar com um fiapo de voz, que mal se ouvia. Desmaiou varias vezes. Caiu a tarde e ele se preparava para passar mais uma noite atribulada, quando ouviu ao longe alguém que cantarolava:
-Precioso pra mim é Jesus, precioso pra mim é Jesus......
Pensou: Será que é mais uma alucinação. Esta musica, ele ouvia os crentes cantarem quando ele os importunava com seus buzinaços e banhos de lama. Mas a musica continuava:
-Eu confesso na vida e na morte,que tudo pra mim é Jesus......
Reuniu toda sua força para gritar por socorro, mas a voz já não saia mais. E a voz já de distanciava cada vez mais. Fez então uma promessa: Se aquele que cantava aquele hino
viesse até ele e o salvasse, ele seria um crente. A voz então cessou. Pronto pensou: Eu maltratei tantos os crentes, que o Jesus deles não vai me salvar. Mereço. Fez então uma oração improvisada: Senhor Jesus dos crentes, se tu me salvares eu prometo mudar a minha vida e passarei a frequentar aquela igreja perto da minha casa, que eu tanto tenho perseguido. Vou ser um crente fiel. Não se passou um minuto e a voz, agora mais forte voltou a cantar e cada vez mais forte, vindo em sua direção. Logo apareceu o cantor: Um velhinho com um facão na mão que cortou as cordas que o amarravam e o libertou.
Num fiapo de voz perguntou:
-Como senhor sabia que eu estava aqui?
-Não sabia, respondeu o velhinho. Eu nem vinha aqui hoje. Preciso de um cabo para minha enxada e ia procurar um a semana que vem. Estava em casa se preparando para dormir, quando uma voz na minha mente dizia: Vai cortar um cabo para a enxada. Vai cortar um cabo para enxada. Eu peguei o facão e fui aonde eu sei que tem umas arvores boas para fazer cabo, mas a voz dizia. Ai não! Ai não! Ai vim para estas bandas, onde eu sei que não tem arvore boa para isso. Mas vim e eu já ia embora, quando a voz me disse: Volta! Volta!. Então voltei e te encontrei.
-Foi Jesus que mandou o senhor aqui, meu amigo! O Senhor é crente?
-Sou, graças a Deus! respondeu o velhinho.
-Então eu agora também sou, disse o caminhoneiro. E ali na mata fechada, nu, quase morto de fome, sede e frio, um perseguidor do evangelho se tornou um crente. Mas a benção precisava ser completa. Em uma barreira policial, o caminhão dele foi parado e os marginais presos. A carga roubada e o caminhão lhe foram devolvidos. Glória a Deus!

sábado, 27 de agosto de 2011

A Oração da Velhinha


Uma velhinha crente morava ao lado de uma boca de tráfico em uma favela. Um dia, quando não tinha mais nada para comer e sua dispensa estava vazia, a velhinha recorreu ao último recurso que dispunha: A oração. Começou a orar já de manhãzinha e sua oração misturada a lágrimas comoviam os passantes, já que o quarto onde orava tinha a janela para a rua. Seu clamor também incomodava os viciados, aos quais ela falara de Jesus muitas e muitas vezes. Eles ouviam a sua oração, se lembravam de suas palavras de pregação e desistiam de comprar drogas ali, indo para outro lugar.
Já perto do meio-dia, o gerente do tráfico, incomodado e vendo seus lucros diminuírem, telefonou ao chefão narrando o acontecido. O chefão veio pessoalmente conferir, ouviu a oração comovente da velhinha e ordenou:
-Façam uma compra bem grande para essa velha, mas digam que quem mandou não foi Deus como ela está pedindo, mas o diabo!
Dito e feito. O gerente do tráfico foi ao Supermercado, encheu dois carrinhos de mercadorias e foi pessoalmente entregar na casa da velhinha, que continuava com sua fervorosa oração.
Ao chegar bateu forte na porta, gritando:
-Olha a compra! Olha a compra!
A velhinha mudou então a oração, enquanto ia atender a porta:
-Obrigado meu Deus, por responder a minha oração! Como Tu és bom! Glórias a Deus!
Ao que o marginal respondeu:
-Que Deus nada! Quem mandou essa compra foi o Diabo! Mas a velhinha, louvando a Deus ainda respondeu:
-Louvado seja nosso Deus sim! Foi Ele quem mandou! Quando Ele manda, até o diabo vira entregador!

domingo, 19 de junho de 2011

Os dois pastores

Um pastor dinâmico e arrojado depois de uma boa administração em sua igreja foi transferido para uma igreja maior. Depois de dar posse ao novo pastor que veio substituí-lo, passou a mostrar o patrimônio da igreja, aumentado em muito pela sua habilidade e visão empresarial. Novos templos, com ar condicionado, estacionamentos, banheiros com mármore italiano, equipamentos de som de ultima geração, cadeiras estofadas, ônibus para buscar os membros etc. Depois o levou ao banco, onde mostrou os investimentos da igreja em ações, títulos , bem como o total disponível em caixa; quantia que ultrapassava milhões de reais. Com uma risadinha sarcástica comentou esperando um elogio pela sua bem sucedida administração:
-É... Não podemos dizer: -Não temos ouro, nem prata!
Ao que o novo pastor respondeu:
-É... Mas também não podemos mais dizer – Levanta e anda!

quinta-feira, 31 de março de 2011

A toalha de mesa

Um novo pastor, recentemente formado, e sua esposa, que foram encarregados de reabrir uma igreja no bairro de Brooklin, NY. Chegaram no início de outubro, entusiasmados com a oportunidade.
Quando viram a igreja, observaram que havia muitos estragos e um grande trabalho a ser feito. Sem se deixar abater, estabeleceram como meta deixar tudo pronto para o primeiro serviço: o culto de Natal.
Trabalharam sem descanso, consertando o telhado, refazendo o piso, pintando... e, muito antes do Natal, em 18 de dezembro, tudo estava pronto!
Mas, no dia seguinte, 19 de dezembro, desabou uma terrível tempestade que durou por dois dias.
No dia 21, o pastor foi até a igreja. Seu coração doeu... viu que o telhado tinha quebrado e que uma grande área do revestimento de gesso decorado, da parede do santuário, logo atrás do púlpito, havia caído.
O pastor, enquanto limpava o chão, pensava em como resolver a situação.
No caminho de casa, pensando em adiar o culto de Natal, observava as vitrines, enfeitadas para a época, quando notou um bazar beneficente e parou por instantes.
Uma linda toalha de mesa, de crochê, na cor marfim, com um crucifixo delicadamente bordado no centro chamou-lhe a atenção.
Era do tamanho exato para cobrir o estrago atrás do púlpito. Comprou-a e voltou para a igreja.
Começou a nevar. Apressou seus passos e quando chegava à porta da igreja, uma velha senhora vinha correndo em direção contrária tentando pegar o ônibus, o que não conseguiu.
O pastor convidou-a a entrar para esperar pelo próximo, abrigando-se do frio que viria 45 minutos depois.
Ela sentou-se num banco e nem prestava atenção no pastor que já providenciava a instalação da toalha de mesa na parede. Ao terminar, afastou-se e pôde admirar o quanto a toalha era linda e servia perfeitamente para esconder o estrago.
Então, o pastor notou a velha encaminhando-se para ele. Seu rosto estava lívido e perguntou:
-- Pastor, onde o senhor encontrou essa toalha de mesa?
O pastor contou a história. A mulher pediu-lhe que examinasse o canto direito inferior para encontrar as iniciais EBG bordadas.
O pastor fez o que a mulher pediu e, intrigado, confirmou.
A mulher disse:
-- Essas são as minhas iniciais.
Ela havia feito essa toalha de mesa há 35 anos, na Áustria. Contou que, antes da guerra, ela e seu marido estavam "bem-de-vida". Quando os nazistas invadiram seu país, combinaram fugir: ela iria antes e seu marido a seguiria uma semana depois. Ela foi capturada, trancada numa prisão e nunca mais viu seu marido e sua casa.
O pastor ofereceu a toalha, mas, ela recusou, dizendo que estava num lugar muito apropriado. Insistindo, ofereceu-se para levá-la até sua casa; era o mínimo que poderia fazer. Ela morava em Staten Island e tinha passado o dia no Brooklin para um serviço de faxina.
No dia de Natal a igreja estava quase cheia. Foi um lindo trabalho.
Ao final, o pastor e sua esposa cumprimentaram os fiéis um a um à porta e muitos diziam que retornariam.
Um velho homem, que o pastor reconheceu pela vizinhança, permaneceu sentado, atônito.
O pastor aproximou-se e, antes que dissesse uma palavra, o velho perguntou:
-- Onde o senhor conseguiu a toalha de mesa da parede? Ela é idêntica à uma que minha mulher fez, muitos anos atrás, quando vivíamos na Áustria, antes da guerra. Como poderiam existir duas toalhas tão parecidas?
Imediatamente, o pastor entendeu o que tinha acontecido e disse:
-- Venha... Eu vou levá-lo a um lugar que o senhor vai gostar muito.
No caminho o velho contou a mesma história da mulher. Ele, antes de poder fugir, também havia sido preso e nunca mais pôde ver sua mulher e sua casa, por 35 anos. Ao chegar à mesma casa onde deixara a mulher, três dias antes, ajudou o velho a subir os três lances de escadas e bateu na porta.
Creio que não há necessidade de se contar o resto da história. Quem disse que Deus não trabalha de maneira misteriosa?

sábado, 19 de março de 2011

Os cinco pregos



Um carpinteiro cristão se orgulhava de sua retidão e para todos se gabava de nunca ter roubado uma bala sequer. Uma noite teve um sonho, onde foi levado ao céu e junto a uma grande porta foi barrado pelo anjo responsável, que alegou que havia uma mancha em sua vida e que seu nome não constava do Livro da Vida. Protestou e muito contra a decisão e quis saber qual acusação tão grave, riscou o seu nome do Livro.
- Roubo, disse o anjo.
-Como? Nunca roubei nada de ninguém! Provem!
- Se quer assim...
E numa grande tela como a de um cinema começou a passar a vida do irmão carpinteiro.
Depois de alguns segundos surgiu na tela o carpinteiro trabalhando em uma grande casa. Na hora se lembrou da casa do Sr. João. Trabalhara lá por um mês e ganhara um bom dinheiro, mas não se lembrara de qualquer coisa que levara da casa. Perguntou ao anjo:
-O que foi que eu roubei da casa do Sr João?
-Já vai ver.
Na tela então passou o carpinteiro deixando a casa no final do dia e então se lembrando que precisava consertar uma tabua do assoalho que se soltara. Então aparece se abaixando e apanhando cinco preguinhos no chão, que haviam caído enquanto trabalhava pregando o forro. Apanhou os cinco preguinhos e guardou-os no bolso, levou-os para casa, consertou o assoalho e não se lembrou mais disto.
-Espere ai! Aqueles pregos estavam jogados no chão; eu não os roubei.
- Pediu ao Sr. João para levá-los?
- Não! Achei que não precisava. Quem iria notar?
- Eram seus? Não eram! Comprou-os? Não! Pediu-os ao Sr. João? Não! Então os roubou.
E por isto, ou seja, por esses cinco pregos que não valem cinco centavos, o Sr não poderá entrar no céu. Nisto o irmão carpinteiro acordou e começou a refletir o quão fútil tinha sido sua vida se gabando de suas pretensas virtudes e ignorando que não importa o tamanho do pecado, nós carecemos mesmo é de um grande Salvador e esse Salvador é Jesus Cristo.